Torcer sem abdicar do intelcto e da humanidade |
Falem comigo vascaíno e hoje falem comigo também todos os apaixonados por futebol!
Estamos as vésperas de dois clássicos que resultarão em mais um, numa semana de ouro para o futebol carioca. Vasco x Flamengo e Fluminense x Botafogo, se enfrentarão nas semifinais da Taça Guanabara e dois deles se enfrentarão na final. Em momentos como esse, muito se debate a respeito de favoritos, atletas que irão a campo, salários que são pagos como forma de motivação, e coisas do tipo. Porém, me valerei deste espaço para falar de uma parte não menos importante desse espetáculo chamado futebol: A torcida!
Por duas vezes essa semana fui ofendido por torcedores rubro-negros. Uma na rua e outra pela internet. Ameaças de violencia contra mim e juras de morte. Uma boçalidade atrás da outra que me puseram a pensar: estamos fazendo isso da forma correta? Que tipo de torcedores o futebol brasileiro possui?
É muito triste pra mim perceber que ainda possuam pessoas de um nivel moral tão baixo sujando torcidas verdadeiramente apaixonadas. E não falo de uma apenas. Sei que nossa imensa torcida também não está livre de tais sujeitos, tanto quanto todas as outras do Brasil e do mundo. Mas como sou vascaíno e tenho como maior rival o Flamengo, motivado pelos acontecimentos citados falarei da relação que tenho com os flamenguistas.
Graças a Deus, desde que me tornei vascaíno aprendi a respeitar os torcedores adversários. Como se já não bastasse ser filho de botafoguense, meus irmãos são mulambos. E se minha mãe não tem apego a clube nenhum, Andréia, uma de minhas melhores amigas e que sempre me tratou como filho(sendo assim minha segunda mãe), é torcedora do Flamengo também. Como vocês podem obeservar, são pessoas que eu amo, na torcida que eu odeio.
Além dessas, citarei aqui outras duas pessoas que tenho o enorme prazer de ter em minha vida.
A primeira delas é meu camarada Jo Mariano, flamenguista e dono do blog Flagaiato (que me inspirou). Jo é um cara com quem eu tenho um enorme prazer em conversar tomando aquela Brahminha gelada depois daquela peladinha gostosa de fim de tarde. É mulambo, mas é meu amigo.
Não menos importante, minha amiga Ketleen, que hoje se tormou indispensável em minha vida. Flamenguista até a última gota de sangue, chata pra caramba, mas que nem por isso deixa de ser uma menina muito legal, que me trata muito bem. Coisa mais divertida é estar com essa mulambinha seja onde for.
Como vocês puderam observar, o futebol é movido pela rivalidade, mas essa rivalidade não pode ser confundida com violencia. Não da pra ficar odiando uma pessoa só porque ela torce pra outro clube. Do lado de lá existem pessoas tão legais quanto as do lado de cá, que merecem ser respeitadas e podem sim ser amadas por nós.
Sei que essas palavras não resolverão o problema, mas se pelo menos servirem para que uma única pessoa mude sua postura já terá valido a pena. Espero mesmo que um dia eu possa ver o futebol livre da violencia, e termino com a frase que veio em forma de desabafo e acabou originando esse texto: O dia que o Vasco me fizer odiar uma pessoa, na mesma hora eu abandono o futebol.
\+\ Saudações Vascaínas \+\
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