quinta-feira, 19 de abril de 2012
Eu vi o Dener com seus dribles de moleque ♫
Falem comigo vascaínos!
Há exatos 18 anos e 2 dias, o Vasco e o Brasil perdiam aquele que pode ter sido a maior perda do futebol brasileiro: Dener Augusto de Sousa. Em homenagem a esse grande jogador, hoje resumirei sua história na humilde tentativa de homenageá-lo.
Nascido em 02 de abril de 1971, Dener quase teve sua carreira interrompida por problemas pessoais. Órfão de pai desde os 8 anos de idade, teve que abandonar o sonho de seguir carreira como jogador de futebol para poder trabalhar e ajudar sua mãe com as despesas de casa. Dois anos depois, em 1991 e com 17 anos, consegue uma chance na base do São Paulo, porém as coisas não deram muito certo por lá e ele acabou voltando para a Portuguesa, seu clube de origem.
Com ótimas atuações pelo clube paulista, faturou a Copa SP de futebol Jr e o título de melhor jogador do torneio. Daí em diante sua carreira decolou, e nesse mesmo ano nosso craque chegou a seleção em um jogo contra a Argentina em Buenos Aires. Em 1993 foi emprestado ao Grêmio, onde ganhou seu primeiro título como profissional. No ano seguinte, o menino com dribles de moleque chega a São Janú para cair nos braços da nossa imensa torcida bem feliz!
Tudo nos levava a acreditar que teríamos ali um dos maiores jogadores de futebol de nossa história. Dribles rápidos, velocidade e ótima finalização. Pelos lances que já vi na internet, me arrisco a dizer que teria sido tão bom quanto o Ronaldo. Mas infelizmente, no dia 18/04/1994, voltando de São Paulo, o carro que trazia Dener perdeu a direção e se chocou em uma árvore.O sonho de seguir carreira no futebol foi interrompido mais uma vez. E dessa vez foi em definitivo.
O Vasco tem em sua história muitos craques e sendo eu um conhecedor da história de muitos desses, fico sempre pensando em como teria sido bom ver nosso Gigante em outras épocas. Mas, se eu pudesse escolher, não iria tão longe. Se eu tivesse nascido uns 5 anos antes, já teria curtido a bela passagem desse gênio da bola em São Janú.
De qualquer maneira, só de saber que temos a honra de poder contar com esse grande jogador em nossa história, fico muito feliz. E espero ter contribuído, ainda que um pouco, para que Dener não seja esquecido. No mais, vou me valendo da TV e da internet pra poder cantar cheio de orgulho no Caldeirão: Eu vi o Dener com seu dribles de moleque ♫
\+\ Saudações Vascaínas \+\
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Muito bom o texto. Parabéns!
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